Hoje quero falar com você pai e mãe de adolescente, e chamar sua atenção para o que aconteceu em Goiânia, mas chamar a atenção como uma forma de aprendizado. O que será que todo esse acontecimento pode nos ensinar? Afinal, acredito que qualquer adolescente pode ser protagonista de uma historia parecida, tanto como o garoto que atirou, quanto os que receberam os tiros… Gostaria de ressaltar que não chamo nem um, e nem outro de vitima e ou agressor, até porque não sabemos onde tudo começou. E minha primeira aprendizagem com tudo isso é dar conta de não julgar nenhuma das pessoas envolvidas nessa historia, pois aprendi que se eu estivesse na vida de qualquer um dessas pessoas, eu faria…
Há alguns anos eu conheci a Constelação Familiar, método terapêutico criado pelo Alemão Bert Hellinger. Conheci essa teoria através da psicologia, e dentre muitas coisas que aprendi foi que a Constelação Familiar é muito mais que uma prática pra ser usada nos consultórios, uma vivencia ou workshops… Aprendi que a Constelação Familiar é uma filosofia de vida, e uma nova maneira de ver e viver a vida, novos sentimentos e principalmente uma nova postura diante da vida como um todo. E uma das principais idéias que aprendi na visão sistêmica é a postura que temos e vivemos diante dos nossos pais. Aprendi, que devemos honrar pai e mãe, e já havia aprendido isso na catequese e na Bíblia, mas não…
Adoro filmes que nos fazem pensar e refletir sobre assuntos diversos do nosso cotidiano, eles são formas criativas e fantasiosas de mostrar dilemas, conflitos e historias da nossa vida. E assim é o Filme “Sete minutos depois da meia-noite”, com muitos conflitos, sofrimentos e dilemas: morte e luto, tristeza, doença da mãe, ausência do pai, uma avó não tão afetuosa, bullyng. Muita reflexão, muitos estímulos para o nosso sentir. Sete minutos depois da meia noite conta a historia de um garoto de 13 anos de idade, que enfrenta vários problemas de uma única vez. O filme começa com um pesadelo recorrente de Conor, um cemitério, a terra engolindo sua mãe, e ele não consegue salva lá. Já aqui muita coisa…
Certa vez Tom Jobim escreveu: “Vou te contar, os olhos já não podem ver, coisas que só o coração pode entender, fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho…”. Com todo o respeito pelo maestro, eu acho que ele exagerou um pouquinho na última frase. Nela, ele condiciona a felicidade exclusivamente ao fato de não se estar sozinho. Entretanto, vale lembrar que a recíproca pode ser igualmente verdadeira, ou seja, alguém que irradia felicidade tem mais chance de ter alguém ao lado. Mas, uma vez posta essa ressalva, vamos dar um crédito ao Tom, e concordar que, quando se tem alguém ao lado, tudo fica mais fácil, mais seguro, mais completo, mais divertido. Só que – e esta…
Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: nós e aquilo que nós somos, nós e aquilo que nos cerca, nós e as outras pessoas. Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação; a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas; a relação entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa. A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade, entre esses dois blocos da realidade. Uma das…
Com a filosofia da Constelação Familiar, criada por Bert Hellinger, aprendemos que existem três leis que regem e atuam em todos os relacionamentos, e conhecemos essas leis como as LEIS DO AMOR, que são: ORDEM, PERTENCIMENTO E EQUILIBRIO. Segundo Bert, onde houver pessoas convivendo, essas três leis estão atuando. Quando se age de acordo com as leis a vida flui e nossos objetivos se desenvolvem. Quando transgredimos essas leis o resultado é o fracasso, em todas as áreas da nossa vida. E quando essas leis são ignoradas podem causar conflitos, sofrimentos e dores de diversas ordens. Essas leis atuam nas nossas vidas mesmo quando não temos conhecimento delas. A primeira Lei diz respeito ao Pertencimento: Todos têm o direto igual…
Se você estiver numa roda de amigos e começa a falar de algum problema seu, logo cada um de seus colegas começará a falar dos problemas pessoais tentando mostrar como o problema deles é maior ou tão ruim quanto o seu. É possível também que eles comecem a discursar sobre como você está reclamando por pouco e precisa parar de sofrer. Essa competitividade por tragédias acontece especialmente quando o assunto é doença: se uma pessoa reclama que a gripe está forte demais, logo chegará alguém para dizer que aquilo não é sofrimento, porque “sofre mesmo quem tem câncer”. Pensando nessa competição do dia-a-dia, as pessoas também têm se esforçado para mostrar que a modernidade trouxe facilidades e que nossos sofrimentos…
O tal “jogo da morte” virou o terror e o assunto da hora. No primeiro momento não dei muita importância porque sempre tem alguma modinha parecida com essa, mas o impacto que está gerando em toda comunidade me chamou atenção de uma forma positiva. Pensei que esse jogo poderia ser a alerta que faltava para que os pais, e a sociedade em geral “olhassem” para os adolescentes e saúde mental e emocional dos mesmos. Quero dizer que isso não é novidade, os adolescentes já estão vivendo e participando desse tipo de jogos e brincadeiras há muito tempo. Mas agora a conseqüência é o “FIM”, e a palavra morte chama a atenção. Fiquei pensando se é preciso chegar às conseqüências finais…
Mude. Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira pra passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma do outro lado da cama… depois, procure dormir em…
Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro, AGIR. Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão…
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